Sempre lembro daquele conto...

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Costumeiramente equivocada, eu.


Dessa vez NÃO!


né?
...

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Com sono.

O negócio é o seguinte...
Tô com sono!
Madrugada, na net ainda.
Eu e meu novo vício de photoshop e
as boas e velhas atualizações de flog,
orkut e blá, blá, blá.
A músicaaaa, sempre ela, não me deixa ir.
Ouvindo aqui minhas baladinhas românticas,
pensando em ninguém e em todo mundo.
Mas só por pensar mesmo, porque nada faz mais
efeito uma hora dessas. Eu com sono sou pior
que bêbabo, acredite!( É, dá pra acreditar sim.)
Vacilei hoje=/, infringi( tá certo isso?)uma regra.
Não vou causar mal nenhum a ninguém com isso,
mas eu sei que foi errado, já causei mal a mim mesma.
Depois eu esqueço, né?! É, depois esqueeeeeeeço...
Esqueço
é
porra!
E as coisas, como vão?...
Não vão, não vai nada. Total estagnação de idéias,
coragem e qualquer COISA.
Tô com sono mesmo, mas a culpa é da músicaaaa.
Tão linda ela.=)
Tá... tá acabando, e além de sono, tô ficando com fome,
então é melhor eu ir, porque tô com preguiça de comer.
Ei, ninguém lê isso aqui, vá lá?!
hehehehehehe
Ou lê...
Tô nem ligando.
=p
kkkkkkkkkkkkkk
Deixa eu ir que o meu mal é SONO.

Com 15 anos.

Meu querido diário...
Ontem sonhei, depois de muito tempo,
com aquele cara de dupla personalidade.
Ele tava de blusa vermelha (que eu adoro),
o olhar de quem não merece confiança e o
sorriso perigoso, como sempre.
Engraçado foi ele dizer pra mim:
- É assim que vai ser a "nossa história".
(Assim, ao acaso... do jeito que sempre foi.)
E essa fala é minha, pelo menos no nosso caso.
Na verdade ele diria: -Quer voltar pra mim?
Você é a "mulher" (como se eu tivesse mais de 20 anos^^)
mais incrível que conheço.
(Diria sim, porque ele sabe que eu sempre caio nessa conversa.)
Mas sonho é sonho, e por mais que lááááá no fundo
eu quisesse que ele fosse de verdade... Acordei.
Ainda tem o Nando vindo ai pra tocar nossa música...

"É o Fogo que derrete o Vidro,
com sua superioridade aparente
seu envoltório ardente- e quando acaba
o Vidro fica frágil, inutilizável."

=p

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Ah! Eu tô pensando em ir hoje
lá na casa dele, e pedir desculpas.
O que você acha?

Se desculpar pelo que?

Porque não o abracei.

Tá doida pra abraçar ele, hein...

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Crônica

A nostalgia corrói-me internamente.
Hoje mais do que nunca, sinto o cheiro, vejo as cores e toco as paredes do meu "lar".
É um tanto egoísta de minha parte esmorecer meu pensamento a esse lugar, onde encontro-me agora. É bonito, grande e privilegiado, mas minha paz não veio junto de mim quando partimos de lá, do meu "lar".
Não, nem são os amigos e nem as não escadas. É o vento da tarde adentrando meu quarto. São as paredes brancas e brilhantes, que conversavam comigo. O barulho do portão enferrujado. É o cheiro familiar de minha vida.
Sou uma pessoa cheia de ritos, e extingui-los de mim é como me arrancarem a alma.
Como eu amava aquele silêncio vespertino; eu não sabia que acabaria.
O meu "som" alto, e minhas danças em frente ao espelho, eram terapia contra o tédio e a melancolia.
Sim, sim... Isso é pura nostalgia!
Penso que hoje, não sou mais a mesma. Estou mais seca, mais rude, mais orgulhosa, menos ingênua e pouco cristã.
Meus amigos também mudaram, não tenho mais certeza do que será eterno em minha vida. Minha família não mais se entende. Não reconheço mais ninguém. Penso estar só, tão só quanto nunca estive. Não sou mais eu. Nada me anima. O que de melhor faço é dormir. As provas não rendem as crônicas também não. As conversas, as festas, as comidas, as pessoas...
Nada mais me interessa. Nem escrever, nem ouvir, nem falar. Não consigo mais sorrir, não consigo mais chorar.
Sem estudos, sem trabalho. Cabelo ressecado, unhas feias, depilação atrasada, cólicas, dor de cabeça, espinhas no rosto, dentes tortos.
Sem vaidades e perspectivas. Hoje estou assim, desmotivada, chateada, com a "cara amarrada".

"Rádio" na cabeça

"Deixa eu" sonhar,
mesmo que seja só até a música acabar
São os 4 minutos mais lindos de minha vida

É a ilusão mais real que me permitiram ter.

"Deixa eu" sonhar,
com teus olhares, tuas palavras...
Foi tudo tão pouco- conto de fadas.
Ainda sinto o toque das nossas mãos, tão tímidas.
O abraço, sempre tão sincero
O bem querer, já declarado, ainda me faz tão bem.
Teu jeito que me encanta, amolece e confunde.
Ele ainda canta- e eu ainda sonho.
Tudo, tudo o que posso, sinto e tenho
são lembranças, conversas, sorrisos e música...
Sempre música.